O Psicodrama Público, que vem se realizando gratuitamente no CCSP, nas manhãs de sábado, desde agosto de 2003, oferece mais uma contribuição para o público, a possibilidade de acessar, via internet, o link com os relatórios dos psicodramas realizados.
O psicodramatista brasileiro vem dando atenção à função social-política do Psicodrama, sendo para ele uma questão ética manter este compromisso. Temos certeza, que este projeto vai de encontro a este anseio.
Criar em conjunto, co-criar uma historia, método psicodramático por excelência, seja com qual tema for, responsabilizando-se e implicando-se. Estes Psicodramas têm como meta principal: “redescobrir a potência do grupo, contra a impotência do individualismo”.
A partir do final de 2003 passamos a solicitar, a cada diretor do evento de sábado, um pequeno relatório de sua atividade. No aniversario de 2 anos, fizemos uma pequena brochura e distribuímos aos interessados.
Agora, já com 6 anos, abrimos este link para divulgar mais estes eventos. Os relatórios publicados contam com a devida autorização do autor e o compromisso de não identificar participantes. Estes relatórios contêm não só a descrição de diferentes maneiras de direção psicodramática, mas historias variadas construídas pelos participantes desta atividade. São histórias com finais felizes e/ou reticentes, tristes, alegres, duras, leves, artísticas. Historias de São Paulo, de famílias, de amores, de valores, de pessoas. São modalidades de se fazer psicodrama, com diferentes aquecimentos, criativas dramatizações e diretores com estilos variados.
Um inventário de afetos.
Um mapa de São Paulo.
Uma cartografia psicodramática.
Tomamos os cuidados éticos necessários para esta publicação. Os nomes dos freqüentadores foram devidamente omitidos ou trocados, e todos os relatores autorizaram por escrito a publicação de seus relatórios neste site.
Esperamos que sejam úteis a vocês das mais diferentes maneiras.
Se alguém quiser se comunicar com o diretor de alguma sessão terá o e-mail do diretor ao final de cada relatório. Se quiser se comunicar com a equipe de coordenação dos psicodramas pode utilizar este e-mail: psicodrama.ccsp@gmail.com
Agradecemos a todos pela participação.
Cada tentativa de ação nesta longa jornada, que vem nos envolvendo desde 2003, coloca em jogo a nossa capacidade de criação e de resistência conjuntamente, pois criar é também resistir e vice versa. A participação e criação coletiva dos psicodramatistas e do público vem nos impulsionando e marcando um ritmo de amadurecimento e ampliação de nosso trabalho.
Cida Davoli e Pedro Mascarenhas (pela coordenação dos trabalhos)
São Paulo. 9 de agosto de 2009
A coordenação dos trabalhos de sustentação do Psicodrama Público no Centro Cultural São Paulo(SUS) é composta por: Ana Maria Niemeyer, Antonio Carlos Cesarino, Cida Davoli (coordenadora), Claudia Fernandes, Georgia Vassimon, Marcia Almeida Batista, Mariangela Wechsler, Milene De Stefano Féo, Pedro Mascarenhas, Regina Monteiro, Rosane Rodrigues.
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Em boa hora surge “O Psicodrama Publico no Centro Cultural
São Paulo” Parabéns aos idealizadores. Parabéns a toda comissão organizadora dos eventos de sábado no CCSP,já tradicional na agenda cultural da cidade.
Para mim é ali que está sendo sustentado o verdadeiro espírito psicodramático a verdadeira memória de Jacob Levy Moreno. O Psicodrama de consultório é útil mas acanhado. O Psicodrama em sua expressão plena é o Psicodrama Publico,o Sociodrama das catarses de integração de boa definição.
Estou com voces nessa trajetória maginífica. WILSON
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Psicodrama público no CCSP
Um espaço em São Paulo aonde é possível ser livre.
O diretor de psicodrama promove a comunicação entre as pessoas da platéia.
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É lá que os isolados encontram seus iguais por exemplo :
sei de gente que fez o primeiro amigo por lá,
a população que frequenta o CAPS tem uma mesa no restaurante do CCSP, aonde se reunem para almoçar juntos nos sábados após o psiocodrama, e tantas
outras histórias.
Uma oportunidade de integração social e política potente .
É bonito ver gente se autorizando a ser gente, a ter voz
para contar e ouvido para ouvir . E assim a construção coletiva do conhecimento e do respeito pelo outro, se manifesta através de um silencio, uma cena, uma história ou de um roteiro criado pela platéia É um fenomeno que acontece diante dos nossos olhos e potencializa a sabedoria grupal , que transformada, torna-se proprietária desse conhecimento.
Moreno deve estar sorrindo para nós.
Parabéns aos psicodramatistas !
Val Barcellos
Parabéns pelo Site! Está excelente e é muito importante divulgar este trabalho do psicodrama público em S.Paulo.
Quando estive no centro cultural em S. Paulo fiquei impressionada só de imaginar uma sessão!
Pode-me ir mantendo actualizada sobre novidades?
Abraço lusitano
Manuela Maciel
(Coordenadora da Secção de Psicodrama da IAGP)
Buenissima iniciativa do site! Era hora de publicitar mais esse importante espaço que vocês vem sustentando a custo pessoal por tanto tempo.Creio que deveriamos enviar esse site paratodos os CAPS da rede!
um abraço e parabens!
Mais uma boa idéia de vcs, o site.
Mais uma linha de convergência que se soma a proposta das intervenções no CCSP.
Parabéns!!
Amigos queridos.
Parabéns por todo trabalho tudo de maravilhoso que criaram, desenvolveram, que mantém todos os dias, semanas… que vi e que admirei….
e também pelo que criarão, farão crescer e todo o trabalho que certamente terão pela frente, aquele que, mesmo sem ter visto ainda, já antecipo a festança!
Um forte e carinhoso abraço a cada um
da Silvia Petrilli
É neste espaço, neste palco, que a vida se faz.
Possibilidade de viver e criar cenas da vida, numa simplicidade única.
O Psicodrama Público no CCSP é a “vida como ela é”.
Moreno ali se faz presente todas as manhãs de sábado.
Parabéns a todos psicodramatistas, e aqueles que de alguma forma, auxiliam na continuidade deste trabalho.
Um forte abraço,
Maria Eugênia Fuseiro
Parabéns, por este site !
São iniciativas como esta que nos fazem cada vez mais otimistas em relação ao nosso país.
Ana
Queridos amigos das manhãs de sábado,que saudades.
Em breve estarei de volta.
Com carinho, Heleninha.
Tenho super vontade de participar,não tinha conhecimento deste trabalho!parabens!
Olá. Estive no psicodrama no último sábado e produzi um poema que gostaria de compartilhar. Acho que terá sentido aos que lá estiveram:
Sobre Homens e Torturadores
Ela apenas estava lá, respirando os ares do nordeste.
Ahhh! Nordeste. Terra de cabra da peste.
Terra de um povo que sorri para o paulista, mesmo que este não o queira ver no sudeste.
Terra americana. Terra sem veste. Terra litorânea. Terra do Brasil mais ao leste.
Justamente lá, fugindo do sudeste, ela encontra o desprezo de quem não se importa com o agreste.
O desprezo deveria ser esquecido, mas ficou um boné.
O desprezo foi lembrado, sem medo de parecer ralé.
O desprezo foi tão educado que não teve como dar um olé.
Em meio a tantos criados não havia como dar no pé.
Roupas caras? Tudo bem. Ela suportou tal dor.
Criadagem? Tudo bem. Ela suportou tal dor.
Mas chegou o limite. Não se aceita um torturador.
Mesmo se despedindo ela não suportou tal dor.
Ahhh! Nordeste. Terra de cabra da dor.
Ahhh! Nordeste. Terra que não olha cor.
Ahhh! Nordeste. Terra de amor e horror.
Ahhh! Nordeste. Terra que agrada seu torturador.
Um grande abraço a todos, em especial para a Cida.
Felipe Milano.
lI SOBRE O PSICODRAMA PÚBLICO ACHEI UMA IDÉIA BRILHANTE É UMA PENA QUE TRABALHO AOS SÁBADOS ESPERO ENCONTRAR UMA FORMA DE PODER PARTICIPAR EM UM MOMENTO QUALQUER
Vamos mudar a cara do psico!
Este encontro não pode se resumir apenas aos sábados, comentemos aqui sobre a experiência presenciada nos encontros!
Olá para todos! Sou um novato por aqui e curso Gestão de RH, o qual, uma das competências é o Psicodrama. Através de um convite da professora, tive a oportunidade de participar do evento de 40 anos do Psicodrama no Centro Cultural. Primeiramente quero agradecer e muito a professora Magele, por proporcionar, através de um simples convite, a possibilidade de “entender” um pouco o mundo do Psicodrama. Segue o que vivenciei neste dia.
Cheguei bem cedo ao centro Cultural (08:30hs) e logo percebi alguns grupos de pessoas produzindo cartazes e outros materiais de decoração, ao ar livre. Eu já sabia que a dramatização aconteceria na sala Adonirã Barbosa e resolvi esperar o horário, observando, o que aqueles grupos estavam fazendo. Me aproximei e sentei num banco bem próximo. De repente ouvi o termo Psicodrama e imaginei: Opa….. essa galera, é a galera do Psicodrama! Mas o que eles estão preparando? Em menos de cinco minutos, fui convidado a participar (Queria tanto lembrar o nome de quem me convidou…), onde me situaram, que ocorreria uma marcha em homenagem aos 40 anos de psicodrama, e que estava dividida em três momentos: O início de tudo, como foi se desenvolvendo e como é hoje. Optei por participar do grupo contemporâneo(hoje) e participei da criação, da produção, da marcha…. (O nosso grupo representou uma árvore, que ao dar frutos, os frutos conterão as sementes que serão “o início do psicodrama de amanhã”. (Queria descrever mais detalhes…. mas ficaria um texto muito longo). Em seguida, fomos para a sala Adoniram Barbosa, onde tive a oportunidade de conhecer o psicodarmatista Wilson e ser convidado(novamente) a participar das dramatizações que estavam por vir. Mais uma vez, dei opniões, interagi com muitas pessoas que nunca vi na vida, aprendi com elas e sobre a história do psicodrama. De repente, já era quase uma hora da tarde o evento estava chegando ao fim. Vivenciei vários momentos gostosos! Quero ir no próximo sábado! Acho que comecei a entender um pouquinho do psicodrama.
Obrigado mesmo, a todos que me proporcionaram, um momento de cultura, de aprendizado e com certeza de reflexão!
Um abraço, Luciano!
Psicodrama no Centro Cultural, que honra podermos entrar todos os sábados neste espaço propício para a expressão, o encontro, a reflexão, entre risos e choros, ficando impossível não sairmos transformados.
Um abraço grato.
Nori Cepeda
Centro Cultural Vergueiro
Que privilégio poder participar de um encontro tão prazeiroso, quanto enriquecedor e porque não dizer, terapêutico!
O Psicodrama Público dirigido pela psicóloga/psicodramatista Hélide Gonçalves ocorrido em 23/07/2011 me reportou a um inesquecível encontro no MASP há pelo menos 40 anos!Quem lembra?Técnicas não terapêuticas com finalidades terapêuticas
( dança, música, dramatizaçao)